quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Os Números não Mentem

A observação de dados estatísticos pode ser muito esclarecedor ao acompanhar os acontecimentos em diversas áreas relacionadas as mulheres e seu caminhar no decorrer dos tempos.
Começando pelos dados mais elementares, percebemos que o aumento na expectativa de vida nacional, mantém a tendência de crescimento da taxa. Comparando com 1980, o aumento na expectativa de vida do brasileiro ao nascer foi de 12,4 anos, tendo passado de 62,5 anos para 74,9. A expectativa de vida das mulheres brasileiras é 7,3 anos maior que a dos homens, segundo os dados das Tábuas Completas de Mortalidade do Brasil de 2013, divulgadas pelo IBGE.
Fonte:http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/brasil/2014/12/01/expectativa-de-vida-da-mulher-brasileira-e-7-anos-maior-que-a-do-homem.htm

Em outra pesquisa podemos perceber que elas têm mais anos de estudo, se dividem entre o trabalho e os cuidados com a casa, ganham menos e trabalham mais. Este é o retrato das mulheres chefes de família traçado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), por meio do cruzamento de dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) 2009, divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Segundo o estudo, de 2001 a 2009 a proporção de famílias chefiadas por mulheres no Brasil subiu de aproximadamente 27% para 35% do total. São 21.933.180 o número de famílias que identificaram como principal responsável uma mulher no ano de 2009.
       Acompanhe ainda, a seguir, alguns outros dados interessantes a respeito do assunto


Fonte:http://www.contee.org.br/blogosfemea/index.php/2013/06/educacao/#.VfGHmBHBzGc

Infelizmente as estatísticas sobre o universo feminino não é composto apenas de conquistas e vitórias. Em pleno século XXl, Apesar de ser um crime e grave violação de direitos humanos, a violência contra as mulheres segue vitimando milhares de brasileiras reiteradamente: 43% das mulheres em situação de violência sofrem agressões diariamente; para 35%, a agressão é semanal. Esses dados foram revelados no Balanço dos atendimentos realizados em 2014 pela Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR).
Em relação ao momento em que a violência começou dentro do relacionamento, os atendimentos de 2014 revelaram que os episódios de violência acontecem desde o início da relação (23,51%) ou de um até cinco anos (23,28%).
Em 2014, do total de 52.957 denúncias de violência contra a mulher, 27.369 corresponderam a denúncias de violência física (51,68%), 16.846 de violência psicológica (31,81%), 5.126 de violência moral (9,68%), 1.028 de violência patrimonial (1,94%), 1.517 de violência sexual (2,86%), 931 de cárcere privado (1,76%) e 140 envolvendo tráfico (0,26%). Dos atendimentos registrados em 2014, 80% das vítimas tinham filhos, sendo que 64,35% presenciavam a violência  e 18,74% eram vítimas diretas juntamente com as mães.
Fonte:http://www.compromissoeatitude.org.br/dados-nacionais-sobre-violencia-contra-a-mulher/

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